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SUSTENTABILIDADE

A Vinha de Ordem tem sido, ao longo de gerações, o suporte para a produção de Vinho, mas também a base de manutenção e desenvolvimento de um pequeno biótopo com inúmeras espécies vegetais e animais características desta região. 

As visitas dos javalis e raposas, são recorrentes. Também a presença de abelhas polinizadoras, ainda é possível devido ao esforço que vizinhos fazem para manter estas espécies e assim produzirem o seu delicioso mel. Abelhas estas principais aliadas e indispensáveis ao processo de polinização.

As espécies vegetais, são muito variadas, tais como Carvalho, Cerejeira, Castanheiro, Amieiro, Rosmaninho, Amoreira, Medronho, Poejo, Hipericão, Esteva e Giesta estão presentes nesta pequena propriedade, que inclui também um pequeno bosque.

A Ribeira de São Miguel que atravessa a propriedade, é fonte de vida natural e cristalina e afluente do Rio Zêzere, permitindo a existência sazonal de alguns peixes que sobem a ribeira e de pequenos répteis e insetos, destacando cobras, rãs, libelinhas, borboletas, joaninhas, alfaiates, todos eles muito sensíveis que apenas sobrevivem em locais protegidos e despoluídos como este.

Existe também um rico lameiro alimentado pelas chuvas de Inverno e pelas águas da Ribeira que em tempos eram retidas em represas artesanais com a arte e o engenho de pedras e sistemas de comportas (ainda existentes), permitindo alimentar o lençol freático e onde em tempos eram plantadas leguminosas ou o pasto para animais.

A existência já há mais de 100 anos de um poço artesanal em pedra onde antigamente funcionava com apoio de uma nora de tracção animal é outra curiosidade. A propriedade toda ela construída em socalcos trabalhados pela mão do Homem, à semelhança do que ocorreu nas Vinhas do Douro. Pedra sobre pedra num trabalho de milhares de horas, que nunca tem fim, foi-se construindo um património material muito difícil de manter.

A propriedade inclui cerca de 3 hectares de floresta com espécies vegetais locais alternadas com algum pinho.

Recentemente, a Serra da Estrela, território onde a vinha se inclui, foi reconhecida como GEOPARK da UNESCO. Esta é sem dúvida uma alavanca de reconhecimento e valorização do imenso património geológico e cultural.

A Vinha da Ordem é também ela reconhecida pela UNESCO e parceira do ESTRELA GEOPARK, sendo, pois, toda ela, um espaço de harmonia entre a Natureza e património edificado, de preservação de costumes e vivências antigas.

 

Qual o futuro que nos espera?

Muitos desafios nos esperam, nomeadamente na viticultura. A adaptação a uma subida das temperaturas máximas e mínimas, bem como de uma redução significativa dos índices de precipitação, tornasse inevitável. Nos [últimos anos tivemos sofremos com a ocorrência de alguns fenómenos extremos de temperaturas muito elevadas, que provocaram a morte de algumas videiras.

O futuro passa pela preservação e respeito dos valores ambientais, sociais e cultuais com base numa abordagem do uso eficiente dos recursos, bem como na implementação de uma economia circular.

Um dos nossos pilares de atuação passa por uma alteração ou otimização dos processos e mitigação do impacte ambiental e redução das emissões de carbono.

Temos calculado as emissões de CO2 associadas a cada processo e material, bem como desenvolvido medidas que nos permitem reduzir as emissões.

Exemplo dessas medidas foi a substituição do anterior modelo de garrafas por um modelo mais leve, a instalação de sistema de produção de energia fotovoltaica que nos permite produzir mais eletricidade do que a consumida ou a otimização do transporte de matérias primas e produto acabado.

Desta forma esperemos conseguir, não só preservar o passado, como deixar um mundo melhor para as gerações vindouras.

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